17 de dezembro de 2010

Maquetes - Intervenções sobre o plano

ATO 5 - Contextualização.

O solicitado nesse trabalho foi de escolhermos qualquer uma das atividades feitas até então, exceto a Torre Eiffel, e fazer uma contextualização, ou seja, insirir o objeto escolhido em um ambiente aberto ou fechado, casando-o com o contexto. Escolhi objetos confeccionados no ato anterior a esse. Explorei a contextualização tanto em ambiente fechado como aberto.

Aqui temos a foto de uma sala de estar na qual me detive no abajur sobre o aparador.

Inseri no ambiente, por meio da colagem, o objeto em forma de bojo confeccionado no ato 4. A maior dificuldade desse trabalho foi em encontrar a posição e o tamanho do bojo na foto tirada apenas dele que se enquadrasse melhor com o ambiente no que diz respeito a proporcionalidade e a iluminação.


Temos outra vez a foto da mesma sala de estar na qual me detive, agora, no abajur ao lado do sofá.



Nessa contextualização tive um pouco mais de trabalho que na anterior, visto que foi preciso de três fotos enquanto na anterior apenas de duas - a do ambiente e a do objeto. Precisei de uma foto da paisagem tal qual como era, outra apenas do objeto que confeccionei e mais uma outra da paisagem original para recortar a armação que mantém o bondinho preço aos cabos nos quais ele anda para colar em cima do objeto, uma vez que ele, quando colado sobre a paisagem original, tapou parte de tal armação. Os vazados desse objeto tentam representar as partes envidraçadas do bondinho original. 



Eu tentando encontrar a posição que mais se aproximasse da posição do bondinho da paisagem original. Fiquei segurando o objeto por meio de um fio de náilon enquanto meu irmão fotografava o objeto.




Aqui temos o mesmo bondinho da contextualização anterior, só que agora de frente. Essa contextualização se assemelha com a segunda desse ato já que, outra vez, foi preciso apenas de duas fotos - a da paisagem original e a do objeto. A foto do objeto foi tirada com ele em frente a um basalto para tentar representar a pedra que, teoricamente, deveria ser enxergada no seu fundo.



ATO 4 - As próximas dezoito fotos fazem parte desse ato.

Nesse ato foi explorado mais as técnicas de dobras. A primeira atividade desse ato, a "gaitinha", foto acima, foi realizado com papel sulfite e não apresentou dificuldade alguma.


Esse é o mesmo trabalho do da foto anterior, apenas coloquei um clips em uma das extremidades da "gaita" dando a impressão de leque.


Aqui as coisas começaram a complicar pro meu lado.

Esse trabalho deveria ter sido realizado na mesma aula que a da "gaitinha", contudo, naquela aula, só consegui fazer a gaitinha mesmo. Em casa tentei novamente numa sexta-feira entorno das onze horas, depois de amassar diversos papeis, todos sulfites, rasgar o péssimo resultado de muitas tentativas fracassadas, lá pelas duas horas da madrugada de sábado consegui obter, agora com sucesso, o modelo da foto acima. Felizmente descobri qual era o erro que estava cometendo nas primeiras tentativas, o qual relatarei nas últimas postagens desse ato.

Esse trabalho eu já iniciei com o objetivo de usá-lo no ato 5 embora faça parte também do ato 4. Esse modelo foi feito com a mesma idéia do modelo da foto anterior, com a diferença que ao invez de uma folha sulfite usei duas folhas de papel color set e uni uma das extremidades da dobradura depois de pronta com linha e agulha, ou seja, custurei o trabalho e para melhorar o acabamento revorcei alguns pontos com cola quente. É uma espécie de bojo de abajur com base de 37 centímetros de diâmetro e trinta e três centímetros de altura. Nessa foto pindurei o "bojo" no limpador do carro, primeiro porque foi a primeira coisa que eu vi na minha frente pra servir de apoio, segundo, sem querer querendo, obtive uma foto que oferesse uma idéia do real tamanho do objeto.
Sobreposição de objetos!

Agora, já com um pouco mais de experiência, refiz o trabalho com papel color plus. Por tratar-se de um papel de gramatura maior tive mais facilidade de fazer as dobraduras e consegui explorar mais modelos usando a mesma técnica de dobras proposta nesse ato, visto que, com esse papel os trabalhos obtidos apresentaram maior resistência e facilidade de manuseio na hora de fazer tentativas de novos modelos. O estilete amarelo que aparece na foto foi usado para fazer os vazados no trabalho verde-claro os quais foram feitos depois do modelo pronto. O estilete laranja está só para enfeitar a foto.


Explorando os efeitos que a luz proporciona ao modelo quando focada na sua parte interna. Dá a impressão de mais real, como se fosse, por exemplo, um prédio à noite e os vazados suas janelas.
Foto tirada de cima para obter-se uma visualização melhor do tipo de dobra utilizada.



Cheguei nesse modelo fazendo uma malha um pouco menor e colando com cola quente alguns pontos das extremidades da dobradura, e também, confesso, com uma boa dose de sorte. A "tampinha" branca da ponta é de borracha e foi utilizada apenas para dar ao trabalho um acabamento melhor, uma vez que ali onde ela foi colocada eu pus cola quente.


Nessa e na próxima foto quis apenas fazer uma mudança no contexto em que o modelo está inserido. A foto ficou melhor porque foi tirada na rua e o verde da planta proporcionou um colorido a mais. 







Aqui inicia, até o fimdesse ato, uma explicação mais detalhada do procedimento realizado para obter-se os modelos apresentados. É feito primeiramente um desenho composto de linhas horizontais e na diagonal como as ilustradas na foto acima.



Depois da malha desenhada vinca-se com um clips de metal, por exemplo. Após isso as linhas horizontais devem ser todas dobradas numa mesma posição. 



Após dobrar as linhas horizontais, agora são as linhas diagonais que devem ser dobradas. ATENÇÃO: todas as linhas diagonais devem ser dobradas para o mesmo lado da folha, porém do lado oposto ao que foi dobrada as linhas horizontais. (Esse foi o meu erro inicial, eu estava dobrando tudo para o mesmo lado).




Depois de tudo dobrado é hora de, com muita paciência, começar a formar o modelo. Todas as linhas horizontais ficaram para o mesmo lado, seja para cima seja para baixo, e todas as diagonais para um mesmo lado também, porém sempre o oposto do lado que ficou as horizontais.
Esse foi um ato muito importante visto que tivemos a oportunidade de, junto dos colegas, analisarmos os trabalhos uns dos outros. Foi formado grupos para repetirmos as operações de alguns trabalhos selecionados procurando váriar em gramatura de papel, em cor e, dependendo do material escolhido, em algumas dobras. Nessa etapa o meu trabalho foi selecionado para que o grupo em que eu estava inserido repetisse o modelo. A colega Isis estava no meu grupo e ela repetiu o trabalho usando EVA e com isso presenciamos uma situação em que o modelo teve que ser adaptado ao material escolhido pela colega tendo que substituir um tipo de dobra por outra.



Refiz o modelo, agora, com papel cartaz na cor azul. O resultado foi melhor uma vez que o trabalho ficou mais firme. Por outro lado, por tratar-se de um modelo que é totalmente feito a partir de cortes, dobras e encaixes, tive, por ter trabalhado dessa vez com um papel de gramatura maior, mais dificultade de fazer as partes de encaixe que ficam embaixo do modelo. As próximas duas fotos variam apenas em cor e posição.









A idéia dessa foto e da próxima foi a de explorar os efeitos causados pela sobreposição de objetos que se diferenciam somente pela cor e o efeito do reflexo dos modelos no vidro o qual estão em cima.





Esse é o esquema de como se confecciona o trabalho correspondente às sete últimas fotos o qual variou em iluminação, material e cor. Ainda explorou-se o efeito da sobreposição de dois trabalhos que se diferenciam tão somente pela cor.



ATO 2 - As próximas sete fotos pertencem a esse ato.



O objetivo desse ato foi fazer um aprimoramento do primeiro, dessa vez criando modelos mais ousados e cortes e dobras mais complexas. Esse primeiro trabalho desse ato foi realizado com papel sulfite e por se tratar de um papel de pequena gramatura tive dificuldade de fazer o modelo ficar em pé.





Como disse, esse trabalho quando feito com papel sulfite apresenta dificuldades em ficar um pé, por isso, refiz com um papel de uma agramatura maior. Com essa alteração o modelo ganhou firmeza, podendo, sem dificuldade, ficar em pé. Talvez poderiam perguntar-me por que eu queria que o modelo ficasse em pé. Pois bem, embora saiba que se trata de uma atividade totalmente abstrata de início, após executar o modelo com outro papel achei que ficou parecido com um estilo de gruta ou capelinha quando nessa posição.




Foto tirada por baixo de uma mesa de vidro.



Embora prefira esse modelo quando está na posição vertical, postei aqui essa foto em homenagem ao meu irmão, pois ele disse que esse trabalho, quando deitado, parece um inseto, tipo um "baratão". Repito, sei que se trata de uma atividade abstrata, contudo achei interessante sua análise.



Esse é o esquema de como se confecciona o trabalho apresentado nas últimas quatro fotos o qual variou em posição, iluminação, material e cor. ( Clique no esquema para ampliá-lo)


Esse trabalho é o mesmo do apresentado na próxima foto, o qual ganhou uma nova sintaxe com a mudança da posição. Trata-se de um modelo que foi confeccionado apenas com cortes horizontais e dobras. Na foto procurei explorar o efeito da sombra que foi gerada quando coloquei uma luminária focando em cima do trabalho.



Nessa foto a luminária está focando de baixo pra cima.

ATO 1

 
O objetivo desse ato foi de, a partir de uma simples folha sulfite, criarmos estruturas tridimencionais. Foi uma atividade totalmente realizada em aula. A foto foi tirada com o trabalho em cima de um vidro sendo, por baixo, iluminado, explorando, assim, os efeitos de reflexo e de sombra.


Disciplina ministrada pelos Professores e Arquitetos Benamy Turkienicz e César Bastos de Mattos Vieira.


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